Essa é uma das 60 propostas do Plano de Retomada da Indústria. Pesquisa da CNI mostra que apenas 37% das empresas utilizam a Lei do Bem, principal instrumento de fomento a investimentos privados no país
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) propõe ao governo federal a priorização dos incentivos tributários a empresas que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) como fator-chave para o país se tornar mais inovador – essa é uma das 60 recomendações do Plano de Retomada da Indústria, elaborado pela CNI.
Os países com as economias mais avançadas têm em comum o fato de investirem grandes quantias em inovação – Israel, por exemplo, destina mais de 5,4% do PIB para PD&I, enquanto no Brasil esse percentual não passa de 1,2%.
Uma das principais propostas da CNI para que esse cenário seja revertido é a modernização da Lei do Bem, principal instrumento de fomento a investimentos privados do Brasil. Embora considera boa, a lei de 2005 – que mobilizou cerca de R$ 90 bilhões de recursos privados para pesquisas tecnológicos nos últimos sete anos, atingindo quase 3 mil empresas – carece de melhorias, uma vez que o excesso de amarras previstas na legislação acaba por desencorajar o empresário a investir.
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