3 de julho de 2019
Mais que ter ideias e um discurso disruptivo, inovar é pôr em prática
Para que uma organização cresça, evolua e sobreviva, ela precisa enfrentar os desafios de uma concorrência globalizada. O mercado exige novas ideias, novos produtos e novos serviços. A sobrevivência da empresa depende de sua capacidade de inovar e agregar valor aos seus produtos e processos.
Como fazer isso? As organizações estão dispostas a mudar antigas práticas para adotar novas? As lideranças estão preparadas para o desenvolvimento de práticas inovadoras?
De acordo com os autores do livro Liderança e Cultura Organizacional para Inovação, João Brillo e Jaap Boonstra, “Sem inovação ou renovação, pessoas e organizações estão condenadas ao fracasso. Ou se inova – criando o novo – ou se renova recriando o velho. Essa ameaça desconcertante ocorre o tempo todo e em uma velocidade cada vez maior.”
Inove!
- Criatividade e inovação: a inovação pode ser definida como a implementação bem-sucedida de ideias criativas em uma organização. A criatividade é o ponto de partida para a inovação, ou seja, é uma condição, mas não é o suficiente.
- Futuro: a capacidade de vivenciar e compartilhar valores de inovação para ter alto impacto nas estratégias e na cultura organizacional tornou-se elemento essencial para o futuro das organizações.
- Incentivos à criatividade: a estrutura, o ambiente e o clima da empresa, bem como os grupos de trabalho, podem tanto incentivar as características criativas dos indivíduos como inibi-las.
- Os estímulos: o encorajamento organizacional por parte da empresa depende da forma como a cultura interna motiva o surgimento de novas ideias, da avaliação construtiva delas e de seu reconhecimento e difusão para incentivar novas ideias em toda a empresa.
- Liberdade e autonomia: geralmente, a criatividade é incentivada quando pessoas e equipes têm o maior grau de autonomia na condução dos projetos, da mesma forma que a criatividade pode ser inibida quando há redução dessa liberdade.
- Recursos: quanto maior a disponibilidade de recursos para a inovação, mais criativo se torna o ambiente de trabalho. É preciso distribuir adequadamente esses recursos e potencializar o uso deles.
Princípios de uma organização inovadora
Drucker, conhecido como pai da administração, sugere cinco princípios para orientar as organizações sobre processos de inovação.
- O primeiro passo é uma análise de oportunidade.
- A oportunidade deve ser analisada para ver se alguém estará interessado em utilizar a inovação.
- A inovação, para ser bem-sucedida, deve ser simples e claramente focada em necessidades específicas.
- As inovações bem-sucedidas começam pequenas, não grandes. Ao focar um mercado pequeno e limitado, um produto ou serviço requer pouco dinheiro e poucas pessoas para produzi-lo e vendê-lo, em comparação com empreendimentos maiores. À medida que o mercado cresce, a empresa tem tempo para ajustar seus processos e ficar à frente da concorrência, que também pode estar entrando no mercado.
- Por fim, a empresa deve procurar alcançar a manter a posição de liderança no mercado. Se não liderar desde o início, então é improvável que ela emplaque com sucesso e inovação. A liderança aqui não implica necessariamente um grande controle de mercado, mas significa dominar um pequeno nicho de mercado.
Comece agora!
Fonte: Instituto Fenasbac.
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