Robótica, internet das coisas e IA transformam produção
Vivemos numa época na qual praticamente tudo é digital e automatizado. Um relógio, por exemplo, registra por onde a pessoa caminhou, a quantidade de passos que ela deu e as calorias que perdeu. Tudo isso e muito mais é memorizado no app. Assim é a vida com smartphones, smartwatches e outros objetos e recursos inteligentes. E toda essa tecnologia também está no mundo dos negócios.
Iniciada em 2011, na Alemanha, a Indústria 4.0, ou quarta revolução industrial, foca a otimização das fábricas por meio da automação e envolve conceitos como: internet das coisas, big data, computação em nuvens, inteligência artificial e outros, resultando na fusão dos mundos físico, digital e biológico.
Com tudo isso, as mudanças são inevitáveis, tanto para pessoas quanto para empresas, e já estão ocorrendo. No caso das indústrias, por exemplo, o investimento em robôs permite que a produção seja mais rápida, eficiente e, de certa forma, mais econômica. De modo autônomo, e por meio de inteligência artificial, complementada pela internet das coisas, as próprias máquinas poderão – e algumas já fazem isso – tomar decisões de produção, trocar e compartilhar informações entre si, otimizando e, até mesmo, evitando custos com desperdício, tempo e energia.
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços tem, inclusive, uma agenda que visa contribuir para a transformação das empresas brasileiras rumo ao universo 4.0. Segundo estudo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), quando as indústrias nacionais estiverem totalmente integradas à quarta revolução, a economia anual estimada será de aproximadamente R$ 73 bilhões ao ano.
Uma indústria que já está adaptada ao modelo 4.0, por exemplo, é a Fiat Chrysler Automobiles, que fica em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Em entrevista ao site da ABDI, o supervisor de uma das linhas de montagem, Nathan Rodrigues, diz que cada peça fabricada é registrada em nuvem, e, se houver algum problema na ponta, o sistema é capaz de rastrear, identificar e recuperar cada detalhe da produção. Além disso, a montadora já está fazendo testes com a aplicação da realidade aumentada, reconhecimento facial, impressão 3D e outros estudos.
Na Volkswagen Brasil também, os projetos, desde o início, são criados num modelo digital e simulados em 3D, o que otimiza o tempo de produção e acelera o processo fabril, além de abrir portas para novos postos de trabalho. A montadora, inclusive, tem investido na capacitação de seus empregados para que saibam atuar com as novidades e tecnologias dessa nova era.
Para continuar expandindo e caminhando para o universo 4.0, pessoas e empresas precisam se adaptar e aprender a usufruir e utilizar as tecnologias que surgem a todo instante.
Fonte: O Tempo.
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