20/08/2021
Iniciativa foi apresentada nesta quarta (18), em mais uma edição do Boas Práticas Sindicais
Vivemos em um mundo VUCA, marcado por volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Esse cenário incessante de mudanças rápidas influencia nos negócios, que precisam se adaptar com frequência, e a inovação é elemento-chave para a competitividade. Foi sobre isso que Sabrina Levinton, analista de PDI do Sistema Fiep, conversou com os profissionais de sindicatos nesta quarta-feira (18), em mais uma edição do Boas Práticas Sindicais.
Segundo ela, as empresas precisam adaptar seus modelos de negócio com base no cenário atual. “Modelos inovadores são aqueles que fazem a diferença na vida das pessoas, têm princípios sólidos, têm pessoas inovadoras envolvidas, têm planos graduais, mensuráveis e objetivos, aplicam a inovação em todas as áreas da empresa, e aceitam correr mais riscos”, explica a profissional. Entre as dicas que ela deu para quem pretende implementar a inovação, estão: estar aberto para perceber, reconhecer e conectar; acompanhar tendências e direcionamentos que envolvem transformação digital; fazer parte e ajudar a construir uma rede de colaboração; e saber claramente o porquê da empresa e, a partir dele, desenvolver o restante.
E mesmo empresas pequenas, como sindicatos, podem implementar a cultura da inovação no seu modelo de negócio. E é que o Sindimetal Norte, em Londrina, tem feito. Recentemente, a entidade utilizou os recursos gerados pelo Programa Brasil Mais para investir em uma capacitação que possibilitasse a estruturação de uma aceleradora de startups. Após uma consultoria, o projeto foi desenvolvido e será lançado de forma oficial em novembro.
É a Aceleradora do Setor Eletrometalmecânico, que tem potencial para atender a startups de diversas regiões. “Ela será focada tanto em empresas do setor metalmecânico quanto também nas que são de outros setores, mas que oferecem soluções para o segmento. O objetivo é auxiliá-las na busca por parceiros e investidores”, explica Priscilla Filgueiras, coordenadora do sindicato.
Serão dois espaços no Sindimetal Norte destinados às empresas aceleradas, que podem permanecer de seis meses a um ano no processo de aceleração. “No entanto, nosso principal diferencial não é a estrutura física, mas sim a rede de relacionamento com as empresas, bem como as parcerias que temos com ambientes de inovação, incubadoras tecnológicas, governanças setoriais, institutos de ciência e tecnologia, instituições de ensino superior, entre outras”, esclarece a coordenadora. E o Sistema Fiep, por meio do Senai no Paraná, é um dos parceiros.
Outro diferencial do projeto é a participação do sindicato no Inovemm, que é um ecossistema eletrometalmecânico formado por empresários e representantes de entidades e universidades, que se reúnem quinzenalmente para falar sobre a inovação do setor. Isso garante a governança das iniciativas voltadas ao segmento, como é o caso da Aceleradora.
O novo espaço terá, inicialmente, vagas para duas startups, que devem iniciar as atividades do primeiro ciclo em março de 2022. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail coordenacao@sindimetalnortepr.com.br.
Assista ao vídeo da apresentação:
Fonte: Ag. Fiep
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