O funil de inovação é uma forma que a empresa tem de organizar seus processos e o portfólio de projetos de soluções que podem resultar em inovação. A ISO 56002, que trata de sistemas de gestão para a inovação, traz diretrizes para esse funil.
Assim, se orientar pela ISO 56002 ajuda a empresa a sistematizar seu trabalho com inovação a partir de diretrizes internacionais. E com isso, ter melhores resultados.
A proposta do funil da inovação é que nele entrem ideias e saiam soluções inovadoras. E para isso, ele possui 05 etapas não lineares. Vamos conhecer cada uma delas!
1 – Identificação de oportunidades
A primeira etapa do funil é sobre mapear ideias e oportunidades. Essa etapa pode acontecer de diferentes formas. A empresa pode fazer uma prospecção tecnológica em banco de patentes, por exemplo. Já falei sobre como essa estratégia pode ajudar nesse texto aqui.
Atividades de para geração de ideias, visita a feiras, mapeamento de concorrentes, além de eventos como ideathons ou hackathons, são exemplos de ações para identificação de oportunidades.
É importante lembrar que podem ser ações internas ou externas à companhia.
2 – Criação de conceitos
Depois que as ideias estiverem selecionadas, é o momento de definir conceitos. É a hora de desenhar o MVP.
MVP é o mínimo produto viável. Ou seja, qual é o mínimo que tem que ser feito para dar corpo aquela oportunidade. O que precisa ser testado para que a empresa entenda se vale a pena investir naquela ideia?
E sim, antes de sair desenvolvendo é preciso testar. A organização dessa etapa auxilia na formatação de projetos curtos, com menos custos e menos esforços.
3 – Validação de conceitos
Primeiro a criação, depois a validação. Ou seja, tudo que foi definido na fase anterior, precisa ser validado pelo time envolvido com o projeto. Design Thinking é um ótimo caminho.
É importante entender que o funil de inovação é um processo dinâmico. Portanto, conceitos criados na etapa anterior e que não forem validados, são reajustados e revalidados.
A ideia não é matar o projeto, mas ir construindo da melhor forma.
4 – Desenvolvimento
Nas etapas anteriores, a empresa vai coletar informações, testar teorias etc. E a hora que esse combo de informações apresentar potencial para seguir, vem a fase de desenvolvimento.
“Ah, mas como saber esse potencial?”
Ao criar seu sistema de gestão para a inovação, a empresa vai definir esses parâmetros. Portanto, ela vai criar as ferramentas e as regras do jogo, de forma orientada pela ISO 56002. Dessa forma, com base naquilo que ela mesmo definiu, vai avaliando os resultados do funil e avançando nele.
5 – Implantação
Por fim, é hora de implantar a solução. A etapa final do funil é a inovação em si, já pronta e sendo colocada no mercado. Porque inovação é resultado. Aqui a empresa vai montar sua estratégia e seguir em frente!
É importante não esquecer de incluir a análise de propriedade intelectual nesse processo, como eu explico aqui.
Portanto, a ISO 56002 trata de um sistema no qual a base da operação é o funil de inovação. E todo esse sistema, assim como as etapas do funil, serão formados por ações e processos interligados. Cujo objetivo é gerar valor e promover mais soluções inovadoras! Legal, hein?!
Fonte: Vlinder Inovação
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