04/11/2020
Inteligência artificial, IoT, data analytics e outras tecnologias exigem alta capacidade de armazenamento e processamento da cloud
A pandemia tornou a inovação, que antes era encarada como opção por muitas organizações, uma obrigação. Pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) reforça essa percepção. 83% das empresas veem a adoção de ferramentas tecnológicas como definitiva ao crescimento ou mesmo à sobrevivência de negócios no mundo pós-pandemia. Para as 400 companhias de diferentes tamanhos ouvidas, as áreas de produção (58%), vendas (19%) e gestão (9%) são as mais prioritárias na transformação digital.
Esse foco na transformação digital se relaciona diretamente à computação na nuvem, vista como uma base para a inovação. O Fórum Econômico Mundial, onde principais líderes discutem o futuro da economia global, inclusive apontou que 72% das empresas do planeta terão adotado algum tipo de serviço cloud até o fim de 2022.
“Tecnologias como inteligência artificial, machine learning, data analytics e internet das coisas, fundamentais à inovação, exigem a alta capacidade de armazenamento e processamento, algo que a nuvem oferece com total eficiência”, explica Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel.
“A empresa ainda tem a vantagem de não precisar investir em infraestrutura própria, que rapidamente se tornaria obsoleta. Ela contrata um serviço de nuvem que pode ser ajustado constantemente para atender suas necessidades”, acrescenta.
Citada pelo executivo, a inovação data analytics exemplifica bem a importância da cloud. Até 2022, segundo a consultoria Gartner, os serviços de nuvem pública serão essenciais para 90% das inovações da aplicação, que tem a mineração e a análise dados possibilitando as melhores tomadas de decisões nos negócios.
“Para criar o caminho de inovação em um mundo pós-Covid-19, líderes de data analytics precisam de escala e velocidade de análise cada vez maiores em termos de processamento e acesso”, afirmou Rita Sallam, vice-presidente de Pesquisa da Gartner, em relatório sobre o tema.
Aliás, o que têm em comum três das áreas de mais destaque na pandemia: comércio eletrônico, serviços de streaming e as plataformas de videoconferência? A reposta é uma infraestrutura de cloud capaz de armazenar e processar dados em grande escala, protegidos por uma blindagem de segurança que impede interrupções no funcionamento por conta de ataques
Tecnologia essencial
A cloud também permitiu que setores importantes da economia se mantivessem ativos, como é o caso do serviço de call center, tradicionalmente prestado presencialmente por funcionários em grandes escritórios.
Com a solução Hosted Contact Center da Embratel, posições atendimento foram migradas para a cloud. Além de proteger os trabalhadores, que puderam atuar em segurança na modalidade home office, o call center na nuvem manteve o essencial atendimento aos cidadãos.
O serviço de atendimento na nuvem é uma tendência internacional. De acordo com a pesquisa Cloud-based contact center market, lançada pela Mordor Intelligence, esse mercado tende a crescer 23,11% por ano em média até 2025, quando alcançará US$ 44,86 bilhões.
Em outro movimento, a Embratel vem apoiando diversas empresas a provisionar desktops e aplicativos virtuais ou remotos, por meio da sua solução de Multicloud, que congrega várias nuvens para atender às diferentes demandas de cada negócio.
Por meio de uma única plataforma, ferramentas e desktops virtualizados (VDI) simplificam o gerenciamento e autorização de usuários finais. A inovação reduz custos e traz praticidade, agilidade e mobilidade para as operações das empresas.
“Com segurança, o VDI pode ser acessado pelo funcionário remotamente de qualquer endpoint autorizado, em qualquer lugar. Funciona com um escritório sob demanda, que dá acesso a ferramentas e sistemas. Uma solução que se encaixa perfeitamente no mundo pós-pandemia, fortemente virtualizado e com presença importante do home office”, conclui Rachid.
Fonte: Valor
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